Governo federal considera município prioritário no combate à dengue

Todos no enfrentamento ao mosquisto
arquivo/Ascom/Wilson Oliveira

Itabuna está entre os 150 municípios brasileiros incluídos pelo Ministério da Saúde (MS) no programa de prioridade para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegytpi.  O município foi selecionado por se encontrar em estado de emergência devido ao alto índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya e também por se enquadrar nas exigências do Governo Federal.

O Ministério da Saúde levou em consideração para inclusão de Itabuna no programa de combate as viroses, os municípios com população igual ou superior a 50 mil habitantes e a incidência de 100 casos da dengue por 100 mil habitantes entre os meses de novembro e dezembro do ano passado. Só em Itabuna são registrados diariamente, em média, 300 casos suspeitos das doenças provocadas pelo mosquito.

Itabuna também atendeu outras exigências do MS como o esforço para o combate ao mosquito pela Secretaria Municipal de Saúde, desde treinamento, disponibilidade e comprometimento de agentes de endemias e comunitários de saúde, bem como a campanha que está sendo deflagrada para combater o Aedes Aegypti.

O secretária municipal de Saúde, Paulo Bicalho, diz que esse mosquito se tornou hoje o principal inimigo da saúde pública brasileira, o que também não é diferente em Itabuna. Ele reconhece a preocupação dos governos Federal e Estadual em função do aumento dos casos das viroses, principalmente por causa da microcefalia. Estudos apontam que a doença está relacionada com a contaminação de gestantes com o zika vírus.

Com relação à inclusão do município no programa nacional de combate ao mosquito, o secretário disse será grande a contribuição para o fortalecimento das ações que já vêm sendo executadas em Itabuna. “O governo cobra da sociedade o engajamento na luta contra o Aedes Aegypti, mas também está fazendo sua parte, o que é importante, porque não podemos dar folga ao mosquitos que têm uma enorme capacidade de reprodução”, sublinhou.